Na edição da revista que está nas
bancas, Bruno, ex-goleiro do Flamengo condenado a mais de 22 anos pela
morte de sua amante, Eliza Samudio, aparece fazendo um apelo: “Me deixem
jogar”. Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela
tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido de Bruno. Na época, o
jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Em março
de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente
qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. É este “atleta” que
aparece na capa da revista, dedicada ao futebol, pedindo para voltar a
jogar bola.
A resposta veio rápido. A jornalista Fabiana Moraes, do
Blogueiras Feministas, postou em sua página no Facebook uma versão
“Eliza Samudio” da revista.
Mesma tipografia, mesmo design gráfico, mas
com perguntas e questões sobre o caso vistas sob o ponto de vista dela,
da mulher assassinada com requintes de crueldade _ ainda há a suspeita
de que seu corpo tenha sido jogado para os cachorros da fazenda do
goleiro, como Fabiana fez questão de lembrar na capa da sua revista.
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