Uma noiva de
apenas 14 anos, forçada a se casar na Nigéria, matou o marido e três de
seus amigos com uma refeição envenenada. Wasila Umaru casou-se na semana
passada com um homem de 35 anos de idade chamado Umaru Sani, de acordo
com Musa Magaji Majia, superintendente da polícia. Mas quando Umaru
convidou uma dúzia de amigos para celebrar suas núpcias, a adolescente
colocou um produto químico mortal no arroz.
Umaru morreu no mesmo dia, juntamente com os
convidados Nasiru Mohammed e Alhassan Alhassan, enquanto outra vítima do
sexo feminino, Indo Ibrahim, morreu no hospital. Wasila admitiu ter
comprado o veneno de rato em um mercado local e depois ter envenenado a
comida com ele.
"A suspeita confessou ter cometido o crime e disse que fez isso porque foi forçada a se casar com um homem que não amava", assinala Majia ao Daily Mail. Umaru está cooperando com a polícia e, provavelmente, vai ser acusada de homicídio culposo.
O casamento com crianças é comum na Nigéria, especialmente no norte de maioria muçulmana e empobrecida. Os números aumentam em tempos de seca porque um dote é pago e isso significa menos uma boca para alimentar.
Cinquenta por cento das meninas nigerianas que vivem em áreas rurais se casam antes de completar 18 anos, segundo a Unicef. Sofrem com a gravidez precoce e muitas vezes chegam a morrer no parto, a principal causa de morte no mundo para meninas com idade entre 15 a 19.
Elas também são muito mais propensas a contrair Aids e serem submetidas à violência doméstica, de acordo com o Centro Internacional de Pesquisa sobre a Mulher. O casamento precoce e forçado é classificado como escravidão moderna pela organização do trabalho das Nações Unidas. A Lei dos Direitos da Criança da Nigéria proíbe o casamento antes dos 18 anos de idade, mas a legislação é muitas vezes ignorada em favor da lei islâmica na maioria dos estados do norte do país.
Ninguém na Nigéria foi processado por ter se casado com uma criança, incluindo o senador Ahmed Sani Yerima, que se divorciou de uma garota de 17 anos de idade, dois anos após o casamento. Yerima quis se separar para se casar com uma menina egípcia de 14 anos de idade, em 2010, quando já estava com 49 anos. Ele teve que se divorciar porque a lei islâmica permite um máximo de quatro esposas ao mesmo tempo.
Muitas crianças são descartadas após o casamento por causa da incontinência urinária e outros problemas médicos causados por dificuldades durante a gravidez e o parto - que acontecem porque o corpo delas não estava completamente desenvolvido. De acordo com defensores dos direitos das crianças, essas meninas simplesmente são colocadas na rua após a separação.
"A suspeita confessou ter cometido o crime e disse que fez isso porque foi forçada a se casar com um homem que não amava", assinala Majia ao Daily Mail. Umaru está cooperando com a polícia e, provavelmente, vai ser acusada de homicídio culposo.
O casamento com crianças é comum na Nigéria, especialmente no norte de maioria muçulmana e empobrecida. Os números aumentam em tempos de seca porque um dote é pago e isso significa menos uma boca para alimentar.
Cinquenta por cento das meninas nigerianas que vivem em áreas rurais se casam antes de completar 18 anos, segundo a Unicef. Sofrem com a gravidez precoce e muitas vezes chegam a morrer no parto, a principal causa de morte no mundo para meninas com idade entre 15 a 19.
Elas também são muito mais propensas a contrair Aids e serem submetidas à violência doméstica, de acordo com o Centro Internacional de Pesquisa sobre a Mulher. O casamento precoce e forçado é classificado como escravidão moderna pela organização do trabalho das Nações Unidas. A Lei dos Direitos da Criança da Nigéria proíbe o casamento antes dos 18 anos de idade, mas a legislação é muitas vezes ignorada em favor da lei islâmica na maioria dos estados do norte do país.
Ninguém na Nigéria foi processado por ter se casado com uma criança, incluindo o senador Ahmed Sani Yerima, que se divorciou de uma garota de 17 anos de idade, dois anos após o casamento. Yerima quis se separar para se casar com uma menina egípcia de 14 anos de idade, em 2010, quando já estava com 49 anos. Ele teve que se divorciar porque a lei islâmica permite um máximo de quatro esposas ao mesmo tempo.
Muitas crianças são descartadas após o casamento por causa da incontinência urinária e outros problemas médicos causados por dificuldades durante a gravidez e o parto - que acontecem porque o corpo delas não estava completamente desenvolvido. De acordo com defensores dos direitos das crianças, essas meninas simplesmente são colocadas na rua após a separação.
Com informações Mail Online e UOL
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