O início entusiasmado dos partidos da oposição ao projeto petista na
Bahia foi assentando com o passar do tempo e a dificuldade de se chegar a
um , ou melhor, a três denominadores comuns parece não ter fim. A
situação chegou a um ponto em que a possiblidade de ruptura do PMDB e
DEM/PSDB parece ser mais provável que a de união. A unidade anunciada no
ano passado parece improvável. A escolha do prefeito ACM Neto (DEM),
ancorada nas pressões intramuros partidário e na dos aliados do PSDB,
por Paulo Souto na cabeça da chapa frustrou as expectativas de Geddel
Vieira Lima (PMDB).
O ex-ministro da Integração Nacional, neste momento, optou pela
resiliência. Embora garanta que diretamente não foi informado da decisão
do coordenador do processo ACM Neto, os sinais são claros e o
ex-governador demista dificilmente não será candidato. Com o
comportamento considerado, não sem razão, como explosivo, o peemedebista
deu sinais de que pode ter amadurecido nos últimos anos e preferiu não
se pronunciar sobre os caminhos que poderá tomar em caso de confirmação
da candidatura de Paulo Souto. No meio político não se descarta nenhuma
possibilidade. Entre elas aparecem o apoio de Geddel à chapa do DEM,
indicando o vice e o ocupando a vaga de senador ou apenas postulando o
Senado e mantendo os tucanos na vice.
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