por Marcos Russo
Foto: Reprodução
Primeiro
vice-líder do Solidariedade (SD) na Câmara dos Deputados, o deputado
Arthur Maia, conversou com o Bahia Notícias, neste domingo (27). Ele foi
duro ao dizer que não faz política por nomeação em secretaria e se
mostrou irritado com o que considerou falta de importância do
pré-candidato do PT, Rui Costa à sigla dele, do deputado Luiz Argôlo e
do colega federal Marcos Medrado. “Há pouco mais de um mês o partido
disse que apoiaria Rui Costa. Não há dúvida de que foi uma atitude
precipitada. Todos os acordos feitos com ele não foram cumpridos. Isso
demonstra falta de apreço”, disse. Maia reiterou o discurso de ter sido
minimizado e disse que foi feita uma reunião do SD baiano para reavaliar
o apoio, ou não a Rui. “Há 20 dias tivemos uma reunião da sigla e
pedimos uma reunião com Rui Costa (PT) para tratar sobre a falta de
trato. Passaram-se cerca de 15 dias e nenhuma resposta. Eu liguei para
ele [Rui] na terça-feira passada para lhe dizer que estávamos, naquele
momento, retirando o apoio para rediscutir a questão de qual será o
caminho que adotado nessas eleições”, afirmou. Sobre apoio a Paulo Souto
(DEM), o parlamentar preferiu não opinar e limitou-se a dizer que isso
será levado ao âmbito da Executiva. “Vou ter uma conversa com o
presidente do partido. Vai ter uma reunião do partido na segunda semana
no mês de maio. De lá sai a decisão”. Maia foi questionado pelo
Bahia Notícias sobre o que não teria sido cumprido pelo PT e foi
taxativo. “Não sei por conta de qual relacionamento, apoio político está
especificado em nomeações. Não temos nomeação no governo. Isso não é,
certamente, o motivo principal para nós apoiarmos a, b ou c. Se isso
funciona com outros, com nós, não”, arrematou.
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