Foto: Wilton Junior/Estadão
O
banco traseiro da viatura que transportou a auxiliar de serviços gerais
Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante operação policial no Morro
do Congonha, no Rio de Janeiro, estava ocupado com fuzis e coletes à
prova de bala, segundo informações do advogado Jorge Carneiro, que
defende o subtenente Rodney Miguel Arcanjo, preso por ter colocado a
mulher, que estava ferida por tiro, no porta-malas do veículo policial.
"Os fuzis dos PMs e os coletes de balística estavam no banco traseiro.
Eles não podiam, naquela pressa, colocar a moça em cima dos fuzis.
Naquela hora, fazer o transporte do fuzil para a mala era perder tempo. E
é um risco ficar mexendo com fuzil no meio da comunidade, com um monte
de gente em volta”, disse o advogado. Enquanto levavam Cláudia ao
hospital, o porta-malas se abriu e Cláudia acabou arrastada pelo carro
em via pública por mais de 300 metros. O subtenente Adir Serrano Machado
e o sargento Alex Sandro da Silva Alves, que participaram da ação,
também estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Presídio
de Bangu 8. Nesta quarta, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
recebeu a família de Cláudia para um pedido de desculpas. Cabral
prometeu indenização e apoio jurídico e psicológico. O marido da vítima,
Alexandre Fernandes da Silva, afirmou que processaria o Estado e pediu
rigor na investigação policial. Com informações do portal UOL, Folha de
São Paulo e Agência Brasil.
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