O analista de sistemas, Fábio
Eduardo Bacaroglo, de 45 anos, preso em flagrante em um shopping de São
Bernardo do Campo, Grande ABC, suspeito de pedofilia, caiu em
uma armadilha do pai de uma de suas vítimas. Após ter acesso a conversa
que a filha de
11 anos tinha com o suspeito pelo Facebook, o pai procurou a polícia e
foi orientado a se passar pela filha e marcar um encontro com o analista.
Após a prisão, na
casa do suspeito, que é pai de uma adolescente, de 17 anos e tem uma
enteada, foram encontrados três computadores. Em um deles havia fotos
da menina de 11 ano. A
mulher do suspeito disse à policia que já havia pedido para o marido parar de
se comunicar com mulheres pela internet, mas não imaginava que ele falava com crianças e
adolescente.
A
polícia encontrou CDs, nos quais acredita que pode conter material relacionado
à pedofilia. Segundo o pai da
criança, o analista chamou sua filha para ir ao motel e ofereceu bebida
alcoólica. A partir daí, após orientação da polícia, armou um encontro
em local público
O
delegado responsável pelo caso, Kazuyoshi Kawamoto, pede que os pais monitorem
as redes sociais dos filhos e que tenham as senhas. Ele aproveita e faz um
pedido:
— Se alguém, pelas imagens, conseguir identificar, ou tiver alguma queixa com relação a ele, nos comunique.
— Se alguém, pelas imagens, conseguir identificar, ou tiver alguma queixa com relação a ele, nos comunique.
O
pai da garota de 11 anos, que não quis ser identificado, fez o que o delegado pede que os pais façam
para evitar esse tipo de crime
— Eu monitoro o Facebook dela desde quando ela fez o cadastro. Eu e minha esposa vemos quem ela adiciona e as conversas. Eu verifiquei que ele a adicionou. Até então achei que fosse um pai de algum um amigo da escola. Quando eu vi que se tratava de um pedófilo eu procurei a polícia. Concluí a conversa e marcamos um encontro em local publico.
— Eu monitoro o Facebook dela desde quando ela fez o cadastro. Eu e minha esposa vemos quem ela adiciona e as conversas. Eu verifiquei que ele a adicionou. Até então achei que fosse um pai de algum um amigo da escola. Quando eu vi que se tratava de um pedófilo eu procurei a polícia. Concluí a conversa e marcamos um encontro em local publico.
Kawamoto
explica que é difícil identificar esse tipo de maníaco na sociedade por não ter
um perfil característico.
— Nós sabemos que, psicologicamente, é alguém muito doente e que tem um comportamento quase que normal. Pode ser casado, solteiro, jovem ou idoso.
— Nós sabemos que, psicologicamente, é alguém muito doente e que tem um comportamento quase que normal. Pode ser casado, solteiro, jovem ou idoso.
O suspeito afirmou que, apesar de não
ter nenhuma intenção com a criança, ele se arrepende do ocorrido e deve pagar pelo que fez:
— Eu nunca fiz nada com nenhuma pessoa, com nenhuma criança. E nunca tive intenção. Tenho família, profissão, filhos. Nós conversamos e ela desde o início disse que tinha curiosidade em me conhecer. Eu me arrependo muito. Se fosse com a minha filha eu ficaria horrorizado. Se eu pudesse conversar com os pais, eu diria que foi uma bobagem minha e que nunca faria mal pra ela. Não iria ao motel. Sinto que eu errei e que tenho que pagar. Não tenho perspectiva do que vai acontecer com a minha vida, só sei que a destruí
— Eu nunca fiz nada com nenhuma pessoa, com nenhuma criança. E nunca tive intenção. Tenho família, profissão, filhos. Nós conversamos e ela desde o início disse que tinha curiosidade em me conhecer. Eu me arrependo muito. Se fosse com a minha filha eu ficaria horrorizado. Se eu pudesse conversar com os pais, eu diria que foi uma bobagem minha e que nunca faria mal pra ela. Não iria ao motel. Sinto que eu errei e que tenho que pagar. Não tenho perspectiva do que vai acontecer com a minha vida, só sei que a destruí
Foto: Reprodução/Rede Record
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