Em
2017, todos os livros das escolas públicas terão versão digital. Essa é
a estimativa do diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino. Com o livro digital,
os estudantes e professores poderão acessar conteúdos interativos,
poderão clicar em uma imagem e assistir a um vídeo, poderão selecionar
uma palavra e ter acesso a um jogo. Tudo pelo computador ou tablet. Isso
facilitará as atualizações.
O papel, no entanto, não perderá espaço. "A tecnologia deve entrar de
forma gradual e deve entrar de forma complementar ao papel. O papel
ainda é a mídia universal, usado por qualquer aluno em qualquer lugar do
Brasil, independentemente de condições externas", analisa.
Embora a tecnologia já seja uma realidade em muitas escolas privadas,
em um universo de mais de 40 milhões de estudantes de escolas públicas
de todas as regiões brasileiras, fatores como o acesso à internet, à
tecnologia e mesmo à eletricidade devem ser levados em consideração. As
experiências com a digitalização começaram a ser feitas no ano passado,
no ensino médio, com a distribuição de tablets aos professores da rede
pública.
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