O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta
quarta-feira (20) que a Casa vai descumprir a determinação do STF
(Supremo Tribunal Federal) de cassar automaticamente o mandato do
deputado licenciado José Genoino (PT-SP), condenado no julgamento do
mensalão, e submeter à perda do cargo ao plenário.
A medida tem potencial para retomar uma polêmica que abriu uma recente crise com o Judiciário, após o julgamento que condenou Genoino e mais três parlamentares Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP).
Dilma diz que tem 'preocupação humanitária' por Genoino
Laudo do IML afirma que Genoino é 'paciente com doença grave'
Genoino pede transferência para São Paulo caso não consiga prisão domiciliar
Barbosa envia à PGR pedido de Genoino sobre prisão domiciliar
Segundo Eduardo Alves, a cúpula da Câmara vai se reunir amanhã para discutir o caso de Genoino e deve enviar o processo à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que será finalizado no plenário. Há chances de um dos integrantes da Mesa Diretora pedir o adiamento da discussão do processo.
"[A Mesa Diretora vai] abrir o processo. É assim que o rito regimental determina para que se encaminhe à CCJ e ai tramitar normalmente até o processo final no plenário da Casa", disse o peemedebista.
A Câmara foi notificada na noite de ontem da prisão de Genoino. Ele é um dos 12 condenados que teve a prisão imediata determinada pelo Supremo no fim da semana passada. Valdemar e Henry podem ter a prisão decretada a qualquer momento. O caso de João Paulo só será retomado pelo tribunal no ano que vem. Os quatro foram condenados por envolvimento no esquema de compra de apoio político no Congresso durante os primeiros anos do governo Lula, abastecido com recursos públicos.
Genoino foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa --por 9 votos a 1--, e a 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha --por 6 a 4. Preso no complexo da Papuda em Brasília, ele está licenciado da Câmara até janeiro para se recuperar de problemas cardíacos. O presidente da Câmara justificou que ele continuará a receber o salário de R$ 26,7 mil porque está de licença médica.
A medida tem potencial para retomar uma polêmica que abriu uma recente crise com o Judiciário, após o julgamento que condenou Genoino e mais três parlamentares Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP).
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"[A Mesa Diretora vai] abrir o processo. É assim que o rito regimental determina para que se encaminhe à CCJ e ai tramitar normalmente até o processo final no plenário da Casa", disse o peemedebista.
A Câmara foi notificada na noite de ontem da prisão de Genoino. Ele é um dos 12 condenados que teve a prisão imediata determinada pelo Supremo no fim da semana passada. Valdemar e Henry podem ter a prisão decretada a qualquer momento. O caso de João Paulo só será retomado pelo tribunal no ano que vem. Os quatro foram condenados por envolvimento no esquema de compra de apoio político no Congresso durante os primeiros anos do governo Lula, abastecido com recursos públicos.
Genoino foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa --por 9 votos a 1--, e a 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha --por 6 a 4. Preso no complexo da Papuda em Brasília, ele está licenciado da Câmara até janeiro para se recuperar de problemas cardíacos. O presidente da Câmara justificou que ele continuará a receber o salário de R$ 26,7 mil porque está de licença médica.
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