A família de uma menina de seis anos, estuprada e morta na zona rural de
Coaraci, está impedida de enterrar o corpo da jovem há dois meses. O
corpo de Andressa dos Santos Ferreira foi encontrado no dia 15 de
setembro no rio Almada e ainda não foi liberado pelo Departamento de
Polícia Técnica de Itabuna por causa da demora no resultado do exame de
DNA. “O sofrimento não vai passar, mas eu queria pelo menos fazer o
enterro da minha filha digno, honesto”, disse o pai da criança, André
Ferreira
A menina ficou um mês desaparecida até a polícia localizar o corpo. O
suspeito pela morte de Andressa foi preso três dias após o corpo ter
sido encontrado. O homem, de 28 anos, é primo da vítima e confessou ter
matado a garota por vingança. Segundo a polícia, Andressa ficou dez dias
em poder dele antes de ser estuprada e morta. Mesmo após a família ter
reconhecido o corpo e do suspeito ter confessado o crime, foi necessário
realizar o exame de DNA por causa do estado de decomposição. Segundo os
pais da menina, o material foi coletado no dia 16 de setembro e
encaminhado para Salvador, mas o resultado ainda não chegou.
A coordenadora regional do DPT de Itabuna informou que o resultado de
qualquer exame de DNA chega no mínimo em quatro meses. Ela ainda
informou que solicitou agilidade ao laboratório central do Departamento
de Polícia Técnica, em Salvador. O DPT da Bahia informou que o exame de
DNA está em processamento e como se trata de uma análise complexa,
precisa de um prazo maior para ser concluído. O departamento não
informou qual seria esse prazo. (G1/Bahia)
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