Prefeituras baianas fecham em protesto por crise financeira; há quem diga que os prefeitos é que devem parar de roubar
Mais
de 200 prefeituras baianos adeririam ao movimento SOS Municípios e vão
fechar as portas nesta sexta-feira, 25, em protesto contra a grave crise
financeira enfrentada pelas administrações municipais. Apenas os
serviços básicos estarão funcionando. O movimento é liderado pela União
dos Municípios da Bahia (UPB) e tem o propósito de pressionar o Senado
Federal a acelerar a aprovação da PEC 39/2013, que amplia o repasse de
recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A aprovação da emenda é aguardada por
boa parte dos 417 municípios baianos, que têm o FPM como única fonte de
receita. A PEC prevê que a União distribuirá mais 2% da arrecadação do
Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ao
FPM, a serem repassados no primeiro decêndio do mês de julho de cada
ano. Com isso, serão injetados R$ 7,5 bilhões nos cofres municipais.
O POVO – Uma série de
mensagens foram enviadas para a redação do Informe com opiniões acerca do
tema desta matéria. Na maioria delas, não há motivos relevantes para
esta postura dos prefeitos. Segundo relatos da maioria, quem devem parar
atividades são os prefeitos que utilizam da corrupção como uma forma de
gerir o município. Desvio de verbas públicas, fraudes em licitações são
ações corriqueiras e que devem ser banidas da política. Se todos os
gestores aplicassem corretamente a verba municipal, estadual e federal,
nada disso estaria ocorrendo. Pra se ter uma ideia, em Ipiaú foi
inaugurado um laboratório de prótese dentária e após anos, nenhum dente,
chapa, ou algo parecido foi posto no sorriso de quem precisa. É pra rir
ou pra chorar.
fonte.informe
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