'Foi constrangedor’, diz menina de 18 anos agredida por policial em Curitiba.
Uma menina de 18 anos foi agredida por policiais militares em Curitiba. Parte da agressão foi filmada por outra mulher que participava da escolta realizada pela PM até um estádio de futebol, e as imagens mostram um policial batendo a cabeça da vítima contra um portão de ferro.
“Foi bem constrangedor”, resumiu a estudante de administração Ana Paula Lima. Ela conta que a atitude violenta dos policiais começou ainda na Praça Santos Andrade, após um evento organizado chamado de “Caminhada pela paz”, e horas antes da partida de futebol. “Nós juntamos torcedores e resolvemos fazer uma caminhada pacífica em homenagem a colegas que faleceram recentemente”.
Também presente no local, a fotógrafa Ana Paula Ribeiro confirmou a versão da vítima. “Chegou uma viatura da polícia mandando o pessoal calar a boca, que lugar de cantar é no estádio. A galera obedeceu, ficou quieta reunida ali na praça. Sem tumulto algum, nenhuma algazarra, tinha até crianças de colo”, relatou. Ambas relatam que na sequência os policiais mandaram os participantes se encaminharem ao Couto Pereira.
Segundo Lima, os policiais partiram para cima dela e outra amiga começou a filmar. “Eles me pediram para apagar imagens, eu disse que não ia, porque não tinha nada de errado em filmar. Então eles tentaram tirar da minha mão e vieram em dois para cima de mim. Um deles pegou meu braço e pôs para trás, de forma que eu fiquei com uma mão livre apenas. Então decidi colocar o celular dentro da minha calça”, denunciou Lima.
O vídeo ainda mostra outro policial retirando do local a torcedora que filmou a agressão, e não há registros de imagens do que acontece na sequência. “Eles continuaram me batendo, mais umas cinco ou seis vezes. Ameaçavam me levar presa, eu perguntava um motivo para me levarem, e diziam que eu estava desobedecendo ordem policial. Mas com esse tipo de ordem eu não concordo”, questionou a vítima. Ela conta que o celular continuou gravando o áudio das agressões de dentro da roupa, mas que ela não pretende divulgar o material por conta do constrangimento.
Veja o vídeo :Uma menina de 18 anos foi agredida por policiais militares em Curitiba. Parte da agressão foi filmada por outra mulher que participava da escolta realizada pela PM até um estádio de futebol, e as imagens mostram um policial batendo a cabeça da vítima contra um portão de ferro.
“Foi bem constrangedor”, resumiu a estudante de administração Ana Paula Lima. Ela conta que a atitude violenta dos policiais começou ainda na Praça Santos Andrade, após um evento organizado chamado de “Caminhada pela paz”, e horas antes da partida de futebol. “Nós juntamos torcedores e resolvemos fazer uma caminhada pacífica em homenagem a colegas que faleceram recentemente”.
Também presente no local, a fotógrafa Ana Paula Ribeiro confirmou a versão da vítima. “Chegou uma viatura da polícia mandando o pessoal calar a boca, que lugar de cantar é no estádio. A galera obedeceu, ficou quieta reunida ali na praça. Sem tumulto algum, nenhuma algazarra, tinha até crianças de colo”, relatou. Ambas relatam que na sequência os policiais mandaram os participantes se encaminharem ao Couto Pereira.
Segundo Lima, os policiais partiram para cima dela e outra amiga começou a filmar. “Eles me pediram para apagar imagens, eu disse que não ia, porque não tinha nada de errado em filmar. Então eles tentaram tirar da minha mão e vieram em dois para cima de mim. Um deles pegou meu braço e pôs para trás, de forma que eu fiquei com uma mão livre apenas. Então decidi colocar o celular dentro da minha calça”, denunciou Lima.
O vídeo ainda mostra outro policial retirando do local a torcedora que filmou a agressão, e não há registros de imagens do que acontece na sequência. “Eles continuaram me batendo, mais umas cinco ou seis vezes. Ameaçavam me levar presa, eu perguntava um motivo para me levarem, e diziam que eu estava desobedecendo ordem policial. Mas com esse tipo de ordem eu não concordo”, questionou a vítima. Ela conta que o celular continuou gravando o áudio das agressões de dentro da roupa, mas que ela não pretende divulgar o material por conta do constrangimento.
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