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Elder foi morto com mais de 15 tiros.(foto:Giro em Ipiaú) |
Uma tragédia marcou a pequena cidade de Barra do Rocha neste
domingo(22/09). Após ser encontrado o corpo de um cigano de 65 anos,
desaparecido desde a última sexta-feira(20/09), um grupo de ciganos armados
teria disparado contra um suposto suspeito de ter cometido o homicídio,
conhecido por Elder Moraes. Na companhia do rapaz, estava um funcionário da
empresa SPA, Vilson Miranda Rodrigues, também baleado pelos ciganos. Elder
morreu na hora. A outra vítima foi socorrida pelos profissionais do Samu e
encaminhada até o Hospital Geral de Ipiaú, onde não resistiu e faleceu. Segundo
relatos de populares, o funcionário da SPA morreu inocente. “Ele era um cara do
bem, estava no lugar errado e na hora errada”, contou um morador.
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Populares ameaçaram tocar fogo nas casas dos ciganos.(foto:Giro em Ipiaú) |
De acordo com informações obtidas pela reportagem do Giro em
Ipiaú, a confusão entre Elder e os ciganos surgiu após a venda de um veículo
que não teria sido pago integralmente pelos ciganos. De acordo com essas
informações, Elder teria ameaçado o cigano Muniz, de 65 anos, encontrado morto
por volta do meio-dia deste domingo numa roça de cacau. Uma testemunha revelou
à nossa reportagem que Elder se dirigia até o acampamento dos ciganos no Bairro
Aloísio Galvão, quando avistou o filho de Muniz, e desceu da moto para conversar.
Os ciganos imediatamente começaram a atirar na direção de Elder e posteriormente
em Vilson, contou uma testemunha. Os ciganos abandonaram os outros veículos e
fugiram numa caminhonete de cor branca. No local foram encontradas aproximadamente
vinte projéteis de pistola. A população ameaçou incendiar as casas e veículos
dos ciganos, ação que foi impedida pela presença da policia militar.
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Elder e Vilson eram consideradas pessoas boas. |
Várias viaturas da 55ª CIPM se deslocaram até a cidade. Até
o momento nenhum dos ciganos acusados de matarem os dois homens foram presos.
De acordo com informações policiais, Elder era natural de Ibirataia, mas morava
em Barra do Rocha, onde trabalhava e vivia com a esposa e uma criança filha do
casal. Não há informações sobre a naturalidade de Vilson. (Giro em Ipiaú)
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