O Tribunal de Contas dos Municípios está
acompanhando, com o máximo de atenção, o Relatório de Avaliação da
Execução de Programas de Governo (AEPG) do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da
Educação (FUNDEB), elaborado pela Controladoria-Geral da União
(CGU).
Neste relatório, a CGU revela que, nos quatro estados e 120
municípios fiscalizados na amostra, dos quais 15 baianos, foram
detectados casos de professores recebendo valores abaixo do piso
nacional e, em vários municípios, foram verificadas despesas
incompatíveis com o objetivo do Fundo, além de irregularidades em
licitações.
Na Bahia, o TCM, exercendo a sua função fiscalizadora, em
especial no FUNDEB, nos últimos 10 anos, por desvio de finalidade na
aplicação dos recursos, já autuou 3.109 irregularidades, imputando
ressarcimentos na ordem de R$ 254.464.684,04.
Quanto às
principais falhas destacadas no Relatório, a falta de competitividade,
direcionamento e simulação de processos licitatórios foi cometida em
73,7% dos municípios analisados.
Esta Corte de Contas, mensalmente,
recebe toda documentação de execução orçamentária, bem como as
licitações realizadas, examinando-as e notificando os respectivos
gestores sobre as falhas encontradas.
Dos 15 municípios baianos
envolvidos na amostra da CGU, 10 tiveram contas rejeitadas, a saber
América Dourada, Boa Vista do Tupim, Camamu, Érico Cardoso, Irará,
Ituberá, Lagoa Real, Nilo Peçanha, Nova Soure e Nova Viçosa.
(Bocão
News)
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