por Pedro Venceslau | Agência Estado
Enquanto
os operadores políticos do Palácio do Planalto se desdobram para
estancar a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, as
correntes internas do PT apostam que as manifestações populares podem
mudar a correlação histórica de forças do partido. O processo de
eleições diretas petistas, o PED - que começa nesta quinta-feira (4) em
Brasília, com o lançamento da candidatura à presidência do deputado
Paulo Teixeira (SP) pela tendência Mensagem ao Partido, pode abrir
flancos para que tendências minoritárias e mais críticas ao governo
federal assumam o papel de protagonistas na legenda. A "oposição"
interna almeja ampliar a influência no comando da campanha presidencial
de 2014 e nos rumos do governo. Desde que foi fundado em 1980, o PT é
dirigido majoritariamente pelo mesmo grupo político. Antes chamada de
Articulação, a corrente do ex-presidente Lula e da presidente Dilma foi
rebatizada como Construindo um Novo Brasil (CNB). Antes das
manifestações, os petistas esperavam uma reeleição tranquila do atual
presidente, o deputado estadual paulista Rui Falcão, que já está na
linha de frente da campanha pela reeleição de Dilma. Com votação marcada
para o dia 10 de novembro, o PED já conta com quatro candidatos além
dele. Os outros nomes são Valter Pomar, da Articulação de Esquerda;
Renato Simões, da Militância Socialista; e Markus Sokol, do Trabalho.
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