Os primeiros quatro meses de gestão dos novos prefeitos baianos foram
marcados pela austeridade nas finanças públicas. Pelo menos é isso o que
mostram os relatórios de gestão fiscal do primeiro quadrimestre de 2013
- balanço que as prefeituras devem apresentar a cada quatro meses às
suas câmaras municipais. A situação dos dez maiores municípios do Estado
- cujos balanços foram analisados por A TARDE - reflete um cenário
quase unânime de dificuldades enfrentada pelas prefeituras baianas. Além
das frustrações de receita com a queda no valor dos repasse do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), as chamadas heranças malditas das
gestões anteriores são apontadas como a principal causa para um início
de ano com corte de gastos. Entre as principais cidades baianas em que
houve mudança de gestão, Salvador, Ilhéus e Jequié estão entre as que o
cenário encontrado foi de "terra arrasada".
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