Em
entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o médico da Seleção
Brasileira na Copa do Mundo de 1998, Joaquim da Mata, afirmou que foi
inicialmente contra a escalação do atacante Ronaldo na final contra a
França. O jogador havia sofrido uma convulsão horas antes da decisão,
fez exames em um hospital de Paris e não teve nenhum problema
neurológico detectado. Ainda assim, o médico afirmou que, "por
precaução", preferia que o camisa 9 não entrasse em campo, já que "o
organismo precisava de tempo para se recuperar".
Segundo Joaquim da Mata, foi ele quem acompanhou Ronaldo
nos exames no hospital, e depois foi de carro com o jogador até o Stade
de France, palco da final. Chegando no vestiário, houve um consenso
entre ele, o técnico Zagallo e o chefe da equipe médica, o ortopedista
Lídio Toledo, que optaram por escalar Ronaldo de última hora - a
primeira lista já havia sido divulgada com Edmundo como titular. Da Mata
disse que não foi "voto vencido", e sim que os três chegaram a um
acordo, sem "dividir ou tirar a responsabilidade" de ninguém. Ronaldo
entrou em campo e teve atuação bem apagada, assim como todo o time
brasileiro, que acabou derrotado pelos franceses por 3 a 0.
Comentários
Postar um comentário