A empresa de rastreadores BBom voltou a ser notificada e teve decretado
um bloqueio em suas ações financeiras. A companhia foi punida por
continuar em operação mesmo após sofrer o primeiro bloqueio de bens,
ordenado pela Justiça. O pedido da nova intervenção foi feito pelo
Ministério Público Federal em Goiás (MPF -GO) e atendido pela Justiça
Federal no estado. "Tomamos esta medida para recuperar o dinheiro que a
empresa recebeu de divulgadores durante o período de uma semana no qual
continuou a atuar, entre as duas liminares que bloquearam os bens da
empresa e, depois, suspenderam as atividades do grupo e o cadastro de
novos divulgadores", informou a procuradora da República, Mariane
Guimarães Oliveira. No início do mês, a Justiça Federal havia
determinado a suspensão das atividades da BBom
e de todo o grupo Embrasystem, com a proibição do cadastro de novos
associados. A suspensão foi determinada porque a BBom atua no esquema de
pirâmide financeira, o que é proibido por lei e considerado crime no
Brasil.
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