O
plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro a
um custo de R$ 500 milhões. A estimativa é feita por técnicos da Justiça
Eleitoral que, na corrida contra o relógio, tentam calcular os gastos e
o tempo necessário para preparar a consulta popular. Desde
quarta-feira, 26, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou à
presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha, para discutir questões
práticas e logísticas do plebiscito, integrantes de várias áreas do TSE
estão mobilizados para avaliar as providências e os gastos.
Normalmente
uma consulta popular consome orçamento semelhante ao de uma eleição.
Mas as estimativas atuais são de que o plebiscito sobre a reforma
política custará mais do que a eleição municipal de 2012, quando foram
gastos R$ 395 milhões. Além da inflação, dois fatores contribuirão para o
aumento da conta. Por causa das mobilizações dos últimos dias e os
episódios de confronto, a segurança durante o período do plebiscito
deverá ter de ser reforçada com o apoio de homens das Forças Armadas
(Exército, Marinha e Aeronáutica).
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