Camisinha não previne 100% contra a Aids

O preservativo masculino, a popular camisinha, é um dos maiores símbolos do sexo seguro. Embora ela seja amplamente recomendada para prevenir DSTs e a gravidez indesejada, sendo inclusive distribuída pelo SUS, ainda existem muitas dúvidas sobre o seu uso e quais cuidados ela oferece realmente.
Sabia, por exemplo, que mesmo com o uso da camisinha existe uma pequena possibilidade de contaminação pelo vírus HIV se as taxas do vírus estiverem muito altas na pessoa infectada? Pensando nisso, conversamos com especialistas, que desvendaram as maiores questões sobre o preservativo. Para que a camisinha cumpra o seu papel "protetor" durante o ato sexual, deve-se ter em mente alguns aspectos cruciais para o seu uso.
"Em primeiro lugar, deve estar de fácil acesso antes do ato e o invólucro que a contém só deve ser aberto no instante do seu uso", explica o urologista Sylvio Quadros, chefe do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Urologia. O pênis deve estar ereto, livre de lubrificantes, cremes ou pomadas. A pessoa deverá então segurar o preservativo pela extremidade, deixando um espaço isento de ar na ponta para conter o sêmen, diminuindo assim a chance de rompimento.
A seguir, a camisinha deve ser desenrolada, da extremidade para a base do pênis. Após o ato sexual, ainda com o pênis ereto, a camisinha deve ser retirada com cuidado, de forma a impedir que o sêmen extravase. "Segure a camisinha na extremidade com os dedos de uma mão, ao mesmo tempo em que, com a outra, você retira a proteção no sentido da base para a extremidade." 
A medida convencional usada para determinar o tamanho da camisinha é a do diâmetro, cujo valor médio (tradicional) e mais encontrado para o consumidor é de 52 mm.

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