Com a redução a zero da alíquota de importação do feijão, o governo
federal pretende importar 200 mil toneladas até o final de outubro,
segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
Antônio Andrade. O feijão-branco não está incluído na lista. De acordo
com o ministro, poucos países têm condições de vender o produto ao
Brasil, além da Argentina, China e do México. “Há dificuldades porque [o
feijão] está mais para hortifrutigranjeiro. Não dá para estocar, porque
perde qualidade. Devemos importar 112 mil toneladas, mas precisamos [ao
todo] de 200 mil”, disse hoje o ministro. Na próxima quinta-feira, ele
se reunirá com secretários de quatro estados produtores – Bahia, Goiás,
Minas Gerais, além do Distrito Federal – para estudar medidas de
incentivo à produção. A quebra da safra de feijão no Brasil se deve à
seca que atingiu principalmente o Nordeste – em especial o oeste da
Bahia – e Minas Gerais. “O problema do feijão sempre foi cíclico.
Variação do preço muito alto. O ideal é que vá direto da lavoura para a
panela”, completou Andrade momentos antes de participar da reunião do
Conselho Nacional de Política Energética, no Ministério de Minas e
Energia.
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