ADMINISTRAÇÃO DA PREFEITURA DE IPIAÚ DE 2001 A 2008

Implantado sistema, formulário folha de rosto, lado direito reinvindicação do secretário, lado esquerdo despacho do prefeito acompanhado de plano de serviço com cópia para a comunidade fiscalizar os custos e a obra, transparência total, corrupção zero. Comportamento igual para atender vereador, empresário e pessoa simples da comunidade.
Mensalmente colocava um trio elétrico em praça pública para apresentar as contas e a documentação à disposição da comunidade. Apresentava também na Câmara de Vereadores e na Rádio Educadora. Assim, antecipamos a Lei de Acesso à Informação. Inicio do governo tinha a maioria dos Vereadores, no segundo semestre a minoria, não aceitaram a moralidade administrativa.
Secretarias de Educação e Saúde têm verbas carimbadas, os recursos administrados pelas Secretárias, todavia gastos fundamentados em folha de rosto e despacho com o prefeito. Contas, antes de enviar para o Tribunal de Contas dos Municípios passavam para visto do prefeito, qualquer dúvida enviava para ser auditada pela Controladoria Geral do Município. Cheques três assinaturas, Secretária da Fazenda, Controle Interno, Presidente da Associação dos Funcionários Públicos, Saúde e Educação a quarta assinatura das Secretárias da Pasta.
Secretários, diretores e chefes de setores que não se afinavam com o sistema ou perdíamos a confiança, substituíamos, sempre por uma mulher. Não é possível ganhar a eleição com a confiança do povo e admitir Secretários que só querem o cargo ou faltam com a honestidade.
Contratações só necessárias, fizemos informação administrativa pedindo aos funcionários efetivos para fiscalizarem. Houve dois concursos públicos. O ex-prefeito José Motta Fernandes, 80 anos de idade, disse: “Se eu voltar à prefeitura, vou fazer muito do que José está fazendo, não ficará secretário por amizade ou indicação.”
Conselhos de Controle Social (Saúde, FUNDEB, Bolsa Família, Alimentação Escolar, Transporte Escolar) se reuniam mensalmente. As instituições, as entidades de classe e a Câmara de Vereadores indicavam os conselheiros, nunca interferimos, era enviado para os mesmos a prestação de contas, 48 horas antes da reunião.
Postos de saúde, PSFs funcionavam com total organização, medicamentos com controle de entrada e saída. Merenda escolar de qualidade. Manutenção das escolas programada. Saúde e Educação verba carimbada do Governo Federal, transferíamos rigorosamente a parcela do município.
A Controladoria Geral do Município, composta por 25 universitários, auditava as contas das secretarias in loco e o cadastramento do Bolsa Família. Implantamos também o CCQ – Círculo de Controle de Qualidade (Política Japonesa) - com reuniões mensais de secretários e diretores. Criamos também a Comissão da Cidade para fiscalizar material de construção, entulhos colocados indevidamente nos passeios, ruas, animais nas vias públicas, construções irregulares, carros de som com volume alto, caminhões ambulantes vendendo mercadoria clandestinamente. Vimos os vendedores ambulantes como uma causa social, mas não admitíamos nas frentes das lojas. Destacamos uma rua, em ponto estratégico ligada a praça principal.
A limpeza pública era referência. Tinha um veículo específico para apanha do lixo que era colocado nas portas das lojas depois que o comércio fechava. Controle de combustível, peças e manutenção por veículo. Pneus, postes e veículos numerados. Vamos escrever na próxima semana como tem sido administrado o Hospital Geral de Ipiaú.

Publicado no Jornal A Tarde,

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