O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu mudar a
quantidade de deputados federais de 13 Estados do país. A alteração foi
aprovada por cinco votos a dois, em sessão na terça-feira (9), em
Brasília. A nova representação de cada
Estado na Câmara dos Deputados baseia-se na população de cada unidade da
federação medida pelo Censo de 2010, feito pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatástica). A composição tinha como
referência a população de 1988.
Os Estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perderão uma cadeira nas próximas eleições legislativas, que acontecem em 2014 (veja o representação de cada Estado na tabela ao lado). Paraíba e Piauí perdem dois parlamentares cada.
Os Estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perderão uma cadeira nas próximas eleições legislativas, que acontecem em 2014 (veja o representação de cada Estado na tabela ao lado). Paraíba e Piauí perdem dois parlamentares cada.
Amazonas
e Santa Catarina vão ganhar uma cadeira a mais. Já o Ceará e Minas
Gerais vão poder eleger mais dois deputados em 2014. O Estado mais
beneficiado foi o Pará, que terá representação aumentada de 17 para 21
deputados. As demais unidades permanecem com o mesmo número de
parlamentares. A
decisão foi tomada no julgamento de uma petição que foi proposta pela
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. A Assembleia pediu a
redefinição das cadeiras de acordo com critérios atualizados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, as
cadeiras estão divididas de acordo com dados do IBGE do fim da década de
1980.
As
ministras Nancy Andrighi, Laurita Vaz e Luciana Lóssio e os ministros
José Antonio Dias Tofolli e Henrique Neves votaram a favor da alteração.
Segundo esses votos, é necessário atualizar a representação na Câmara
de acordo com os dados populacionais do censo de 2010.
Já
a presidente do TSE, ministra Cármen Lùcia Antunes Rocha, e o ministro
Marco Aurélio Mello foram contrários. "Aqui não está o Congresso
Nacional", protestou Marco Aurélio. "A República está assentada em três
Poderes. São harmônicos e independentes. A Constituição delimita o campo
de atuação e cada Poder e o faz em bom vernáculo", completou,
criticando a decisão da maioria. Os Estados insatisfeitos com a mudança
podem recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Fonte: Uol
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