Quatro semanas depois de estrear o quadro “A Turma do Didi Maiscedo”, no “Pânico”, na Band, o humorista Marvio Lucio desistiu do personagem, claramente inspirado em Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e proprietário da Rede Record. Em seu lugar, Carioca começou a imitar, há dois domingos, o repórter policial Marcelo Rezende, apresentado como “Marcelo Sem Dente”. O quadro continua, porém, tendo como cenário o ambiente de um programa religioso, nos moldes do “Fala que Eu Te Escuto”, e inclui ainda a presença de um pastor que exorciza demônios “presentes” em aparelhos domésticos. “Eu estava com freio de mão puxado”, diz Carioca ao blog. “Religião é difícil. Meu conteúdo estava restrito”. O humorista assegura que não houve pressão para que desistisse do personagem. “Eu me antecipei”, diz. O humorista lembra da repercussão negativa provocada pelo quadro “Casa dos Autistas”, exibido na MTV. “Ficou mal para o Marcelo Adnet. Imagina se eu cometo um excesso desses, mas falando de religião”, diz. Carioca se diz impressionado com o clima criado no país por conta da nomeação do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. “Esse clima de incitação religiosa assusta”, diz. “Não vale a pena fazer humor com preocupação”, conclui.loja grátis
Quatro semanas depois
de estrear o quadro “A Turma do Didi Maiscedo”, no “Pânico”, na Band, o
humorista Marvio Lucio desistiu do personagem, claramente inspirado em
Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e proprietário da Rede Record.
Em seu lugar, Carioca começou a imitar, há dois domingos, o repórter
policial Marcelo Rezende, apresentado como “Marcelo Sem Dente”. O quadro
continua, porém, tendo como cenário o ambiente de um programa
religioso, nos moldes do “Fala que Eu Te Escuto”, e inclui ainda a
presença de um pastor que exorciza demônios “presentes” em aparelhos
domésticos.
“Eu estava com freio de mão puxado”, diz Carioca ao blog. “Religião é
difícil. Meu conteúdo estava restrito”. O humorista assegura que não
houve pressão para que desistisse do personagem. “Eu me antecipei”, diz.
O humorista lembra da repercussão negativa provocada pelo quadro “Casa
dos Autistas”, exibido na MTV. “Ficou mal para o Marcelo Adnet. Imagina
se eu cometo um excesso desses, mas falando de religião”, diz.
Carioca se diz impressionado com o clima criado no país por conta da
nomeação do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a
presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. “Esse
clima de incitação religiosa assusta”, diz. “Não vale a pena fazer humor
com preocupação”, conclui.
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