Da Redação
S. Paulo –
Representantes de mais de 30 entidades de S. Paulo e de outros Estados
da Federação, e mais três deputados federais do PT - inclusive o
deputado Luiz Alberto da Bahia – assinaram manifesto em defesa do nome
do sacerdote e jornalista Walmir Damasceno, Taata Kwa Nkisi Katuvanjesi, diretor-presidente do Instituto Latino Americano da Tradição Bantu (ILABANTU) para a chefia da representação da Fundação Cultural Palmares, em S. Paulo.
Entre os deputados federais estão Paulo Teixeira e Vicente Cândido,
ambos do PT de S. Paulo. O manifesto em defesa do nome de Damasceno
também foi subscrito pela Federação de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros
de Diadema (FUCABRAD), por meio do seu coordenador, Cássio Lopes Ribeiro, e pela Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU), por meio do seu presidente Raimundo da Silva Konmannanjy.
O nome do jornalista havia sido indicado para a chefia da representação
em S. Paulo, pelo ex-presidente da Palmares, Elói Ferreira de Araújo.
Com a saída de Elói, substituído pela ministra Marta Suplicy, o
produtor, ator e diretor Hilton Cobra, o Cobrinha, assumiu o cargo, porém, ainda não decidiu quem colocará na representação paulista.
Melhor nome
Segundo essas lideranças, Damasceno, não apenas pelo trabalho que
desenvolve, mas também pelo que pode realizar à frente da Palmares em S.
Paulo é o nome mais indicado para levar adiante as tarefas da chefia do
escritório.
Os apoios vieram ainda do Grupo Kilombagem, organização de Juventude
Negra, de S. Paulo, da Ordem das Entidades Afro-Brasileiras (OEAB),
de S. Paulo, da U& C – Tribuna Afro Brasileira, por meio do
jornalista Cosme Félix, da Fundação de Apoio ao Culto e Tradição Yorubá
no Brasil (FENACULTY), do Conselho Municipal de
Política de Promoção da Igualdade Racial de S. Lourenço, Minas Gerais,
do Conselho do Negro de Itapecerica, da Federação Nacional da Religião
Orixá – Fenorixá, de Praia Grande, do Conselho do Negro
de Praia Grande, e da Associação Beneficente e Cultural Matamba
Tombenci Neto, Terreiro Tombenci Neto, fundado em 1885, Mam`etu Mukalê
Hilsa Rodrigues – Ilhéus/Ba; da Confederação das Tradições e Culturas
Bantu no Brasil (COBANTU), Joselito Evaristo da
Conceição e da Makota Célia Gonçalves Souza, coordenadora do Centro de
Africanidades e Resistência Afro-Brasileira, entidade filiada a CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras), articulação de lideranças negras ligada ao PT.
Também assinaram o manifesto de apoio Maria das Graças Jovita Correia
da Silva, conhecida como Anna Davies, primeira repórter, tele
jornalista/apresentadora/noticiarista negra da televisão brasileira (TV
Globo, SBT, TVE, Band), Rio de Janeiro e a antrópologa Patrícia Marinho.
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