Velocidade mínima de 20% para internet no Brasil é bem menor que no resto do mundo.

Um passo importante para a melhora da qualidade da banda larga fixa no país foi dado com as novas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em vigor desde ontem. 
A partir de agora, entre outras metas e obrigações, as empresas estão obrigadas a fornecer uma velocidade mínima de banda larga fixa, que não pode ser inferior a 20% do que foi contratado pelo usuário em 95% das medições realizadas.
O que é considerado um avanço no país, porém, ainda está muito aquém do que se pratica em países da Europa e nos Estados Unidos. Nos EUA, os provedores de internet já oferecem, mesmo em horários de pico, 96% da velocidade que anunciam, segundo o relatório de julho de 2012 da Federal Communications Commission (FCC, a agência que regula as telecomunicações no país). 

A FCC divulga periodicamente o relatório “Measuring Broadband America” (ou “Medindo a banda larga na América”). A edição de agosto de 2011 deste relatório mostrou que os provedores americanos estavam entregando 87% das velocidades anunciadas, considerando horas de pico, ou seja, dias úteis entre 19h e 23h nos respectivos horários locais. No ano seguinte, o avanço em quase 10 pontos percentuais evidencia a significativa melhora.

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