O reajuste do preço do
combustível, que era esperado para depois das eleições neste ano, pode
ser adiado para 2013, devido à alta da inflação, segundo o jornal Folha de S.Paulo
desta quarta-feira. A equipe econômica reavalisou a possibilidade do
reajuste para esse ano por conta do choque de preços vindo dos Estados
Unidos.
Além da inflação, o impacto de um aumento nos combustíveis sobre
os custos das empresas também é levado em conta, já que o governo busca
cortar esses gastos para incentivar o investimento.
A
Petrobras pressiona para que o reajuste seja concedido no curto prazo,
apesar de saber que há resistências da equipe econômica, de acordo com a
publicação. A pressão pelo aumento pode aumentar se o resultado da
Petrobras no terceiro trimestre deste ano for negativo. No segundo
trimestre, o prejuízo foi de R$ 1,3 bilhão. O último reajuste aconteceu
no final de junho deste ano. O preço da gasolina subiu 7,83% e o diesel,
3,94%. No entanto, os reajuste não foram repassados ao consumidor
porque o governo zerou a contribuição que incide sobre os combustíveis
(Cide).
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