A
diarista curitibana Meri Terezinha Gomes, de 46 anos, comemora o fato
de ter localizado o filho Jackson Gomes pela internet após 22 anos. Ela
afirmou que o rapaz desapareceu quando tinha quatro anos de idade e
que foi obrigado pelo pai a seguir para uma cidade de Rondônia, onde
ele residia. Desde
então, ela não teve mais notícias do filho. "Nós tínhamos acabado de
nos separar naquela época. O Jackson morava comigo e com a minha mãe.
Após a separação, o pai dele foi embora para Rondônia. Meu filho, que
até então não sabia que eu era a mãe dele, foi obrigado a ir também.
O pai dele prometeu que ia mandar notícias, e por isso eu deixei que ele fosse. Mas depois eles sumiram, e eu nunca mais consegui contato", explicou Mari. Mari disse ainda que chegou a ir a programas de televisão e de rádio para procurar o filho, mas que não obteve sucesso.
O pai dele prometeu que ia mandar notícias, e por isso eu deixei que ele fosse. Mas depois eles sumiram, e eu nunca mais consegui contato", explicou Mari. Mari disse ainda que chegou a ir a programas de televisão e de rádio para procurar o filho, mas que não obteve sucesso.
Ela
contou também que pediu para um outro filho cadastrar o caso em um
site de pessoas desaparecidas, mas que também não obteve êxito.
"Eu
fazia de tudo para tentar encontrar o Jackson. Meu filho mais velho
foi mexendo e encontrou uma lista com todos os brasileiros que tinham o
mesmo nome dele. Depois de muito procurar, ele foi cruzando os nomes
de pai e mãe. Daí caiu direto no perfil do Twitter do Jackson". "Eu nem
acreditei quando achamos ele. Meu Deus, quase tive um ataque do
coração", brinca Mari. Ela disse que só depois de ter localizado o
filho, descobriu que ele também estava a procura dela. "Foi
emocionante. Eu não me dei conta do tempo, mas acho que ficamos pelo
menos umas três horas no telefone. Ele me contou que soube que eu era a
mãe dele quando ele tinha 17 anos. Disse que depois disso, também
começou a me procurar", relatou a mãe. Jackson atualmente tem 26 anos e é
porteiro de uma escola na cidade Colniza, no Mato Grosso. "Quando eu
descobri sobre a minha mãe fiquei louco de vontade de conhecê-la. Eu
também fiz de tudo para procurar. Além do Twitter, fiz também perfil no
Facebook, no Orkut e todos os sites de relacionamento que eu achei que
poderiam me ajudar. Consegui tudo sozinho porque não tive muita ajuda
do meu pai. Tudo graças à internet. Se não fosse isso, acho que eu não conseguiria encontrá-la nunca mais". (G1)
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