O corpo de
uma mulher morta em um atropelamento na BR-116, foi velado na casa da
família errada. Esse fato curioso aconteceu em Jequié na sexta feira
(17), quando todos estavam em um velório no bairro São Judas Tadeu
velando o corpo que a família achava ser a jovem Fernanda, mas, na
verdade era o corpo de Rogéria Santana de Oliveira, 30 anos de idade,
natural da cidade de Itapetinga. Rogéria era prostituta e morreu
atropelada na BR 116, bairro Cidade Nova, terça feira (14), em Jequié. O
corpo de Rogéria estava no IML sem identificação, quando apareceu uma
família de Jequié se dizendo ser parente da vítima e uma pessoa chegou a
fazer o reconhecimento, apresentou os documentos de uma menina de nome
Fernanda, que também está desaparecida e segundo informações também é
prostituta. Uma funerária de Jequié preparou todo o velório, só que a
dona de outra funerária descobriu o equívoco e encontrou a verdadeira
família de Rogéria na cidade de Itapetinga.
Maria Zeni
Santana de Oliveira, mãe de Rogéria, veio a Jequié e foi até o velório,
pediu para ver o corpo, houve resistência, os familiares e amigos
acharam um absurdo o que estava acontecendo e, depois de muita confusão
permitiram que fosse feito o reconhecimento. Dona Maria Zeni descobriu
que era a filha por causa da tatuagem com os nomes dos filhos de Rogéria
escritos no braço. A funerária teve que devolver o corpo para o IML e
no sábado pela manhã outra funerária fez o translado para
Itapetinga. Rogéria era mãe de 2 filhos, tinha saído de casa há mais 11
anos, quando começou a se prostituir pelas estradas da Bahia. A filha de
16 anos de idade veio acompanhando a avó para fazer o reconhecimento do
corpo da própria mãe.
(Jr. Mascote)
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