A
Associação de Magistrados da Bahia (Amab) manifestou insatisfação nesta
segunda-feira (20) quanto à decisão do Ministério Público do Estado
(MP-BA) no caso da
agressão à juíza
Nêmora de Lima Janssen dos Santos pelo promotor Dioneles Leones Santana
Filho. A Justiça decidiu, na última sexta (17), aplicar ao agressor a punição de pagar R$ 1 mil em cestas básicas.
Nêmora foi agredida em fevereiro deste ano durante uma festa em Porto
Seguro, no extremo-sul baiano, na companhia do namorado, quando o
promotor teria desferido um soco em sua nuca e chutes no corpo. Segundo a
Amab, a vítima não concordou com a proposta estabelecida pelo acordo e
quando o advogado que a representa tentou interferir na negociação, foi
informado que, “no que concerne à transação penal, a vítima não tem o
direito de intervir”. De acordo com a promotoria, cabe apenas ao MP e ao
autor do fato decidir e acatar a punição. Nêmora teria apontado a
existência de corporativismo na decisão, se comparada a outras
resoluções tomadas pelo órgão em ocasiões semelhantes. A defesa da
vítima entrará com uma ação de indenização por danos morais, segundo a
Amab.
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