Sindicato pede credenciamento diferenciado
O
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (DF) pediu,
nesta quinta-feira (19), a colocação de 'limites' para impedir que os
humoristas do programa Custe o Que Custar (CQC), da Band, prejudiquem o
trabalho da imprensa em Brasília. Uma onda de protestos por parte dos
profissionais chegou ao sindicato após o repórter do CQC Mauricio
Meireles provocar a ira dos colegas ao oferecer uma máscara de carnaval à
secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton. Hillary se
encontrou na última segunda (16) com o ministro das Relações Exteriores
do Brasil, Antonio Patriota, no Itamaraty, em Brasília. "Sem desmerecer o
trabalho humorístico, consideramos que nossa sociedade carece, em maior
grau, de informações de qualidade e, nesse sentido, defendemos sempre a
preponderância da atividade jornalística sobre a humorística",
justificou em comunicado. Na mesma nota, a entidade pede que as
assessorias de imprensa dos organismos governamentais, principalmente as
da Presidência da República e a do Itamaraty, "adotem as medidas
necessárias para garantir tal preponderância". Os líderes sindicais
alegam que "perante os abusos da equipe do CQC" são necessárias medidas
das assessorias de imprensa para garantir as condições de trabalho dos
jornalistas. "Não nos consta que em qualquer outro lugar do mundo
profissionais do jornalismo e humoristas recebam o mesmo tipo de
credenciamento", acrescentou.
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