Nordeste teve a maior redução
A
taxa de mortalidade infantil teve redução recorde na última década e
chegou a 15,6 mortes de bebês de até um ano de idade por mil nascidos
vivos. De acordo com dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira
(28) pelo Intituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o
índice é 47,5% menor que os 29,7 por mil registrados em 2000. Antes do
período citado, a maior queda tinha acontecido entre 1970 e 1980, quando
a taxa caiu 39,3%, e passou de 113 óbitos por mil nascidos vivos para
69,1 por mil. Desde 1960 (131 mortes por mil nascidos vivos) a 2010, a
redução foi de 88%. Apesar dos avanços, o Brasil ainda está longe dos
padrões dos países mais desenvolvidos, de cinco mortes por mil nascidos
vivos ou menos. As mais baixas taxas, segundo a Organização das Nações
Unidas (ONU), são da Islândia, Cingapura e Japão, com aproximadamente
três mortes por mil nascidos vivos. A menor taxa das Américas é de Cuba
(5,1 mortes por mil nascidos vivos). Itália, Portugal e Nova Zelândia
têm índice de cinco mortes por mil. O Brasil continua atrás da Argentina
(13,4 por mil), Uruguai (13,1por mil ) e Chile (7,2 por mil). A taxa
brasileira se equipara às da Moldávia (15,8 por mil ) e da Síria (16 por
mil). Os piores índices são do Afeganistão (157 por mil) e Serra Leoa
(160 por mil). Nos últimos dez anos, o Nordeste teve a maior redução na
mortalidade infantil, entre todas as regiões brasileiras, de 58,6%. Os
índices nordestinos caíram de 44,7 mortes por mil nascidos vivos para
18,5 por mil. Mesmo com as diferenças entre as regiões caírem
significativamente, o Nordeste continua a ser a que tem a pior taxa.
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