Funcionários da Fundação entram greve, mas Hospital continua atendendo a comunidade


 Alguns funcionários da Fundação Hospitalar de Ipiaú entraram em greve na manhã desta segunda-feira(16). Segundo o delegado do SindSaúde, Marco Pina, o movimento é por tempo indeterminado até que a Fundação possa regularizar a situação. ” Funcionários da FHI estão sem receber salários há três meses e ainda há outras pendências a serem resolvidas. O comércio não quer mais vender pra gente por não temos crédito. Por tanto estamos reivindicando os nossos direitos”, disse Pina.
Ainda segundo Marco Pina, na semana passada houve uma reunião na tentativa de negociação, mas não houve acordo. “A administração da FHI não quer pagar os salários das famílias. Por isso quero avisar a comunidade que na Fundação não tem médico durante a greve. Quem quiser ser atendido que vá para o Hospital Geral”, conclui Pina.
 Já o presidente da Fundação Hospitalar reconhece que a greve é um direito do trabalhador. Para ele, nada mais justo do que reivindicar os seus direitos através de manifestações. ”A situação da Fundação de Ipiaú é histórica, cabe a todos nós buscarmos promover as soluções. A saúde no país inteiro está um caos e a Fundação não está livre”, disse o presidente Jordan.
Para o presidente Jordan, a sociedade vai entender que os problemas da Fundação são históricos que nós herdamos. “…Em outras gestões chegaram a atrasar oito meses de salários e nem por isso fizeram greve. Mas ainda assim não quero dizer que sou contra a greve. É um direito. É importante dizer e afirmar para a população que apesar da greve, estamos cumprindo funcionando, mesmo com o corpo de funcionários reduzidos. Temos hoje, segunda dia 16, a nossa escala de plantão, o médico Dr. Rodrigues está atendendo, porém o comando da greve que é de Salvador, junto com algumas pessoas daqui estão impedindo, interceptando a comunidade que recorre a fundação alegando que não tem funcionário…”, frisou Jordan.
Outro fato que chamou a atenção durante a manhã de greve, segundo o presidente,  é o fato de os manifestantes utilizarem apitos e carro de som na frente da instituição o que pode prejudicar a melhora de pacientes que se encontram internados no local.
Redação do Informe

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