O comércio ilegal de medicamentos no Brasil envolve cifras que oscilam anualmente entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões, provenientes do comércio que resulta de roubo, contrabando e distribuição de remédios falsos ou ilegais. O alerta vem do presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, ETCO, Roberto Abdenur, com base em dados oriundos da Organização Mundial da Saúde, OMS Apenas os falsos chegam a cerca de 30% dos remédios em circulação no Brasil, de acordo com a OMS”.
E acentua, “no mundo, a taxa média é de 10%. Para se ter uma ideia da força dessa indústria do risco, apenas no primeiro semestre de 2011 a apreensão de mercadorias por contrabando, falsificação e pirataria aumentou em 51% em relação ao mesmo período de 2010, segundo a Receita Federal”, e acrescenta: “Um dado por si só alarmante, mas que fica ainda pior quando se dirige um olhar apenas às cargas de medicamentos apreendidas e se chega ao assustador crescimento de 180,5% em comparação com o ano anterior”. O estudo revela ainda que um quinto da população brasileira compra remédios sem receita médica. No Nordeste, essa população sobe para quase um quarto, mais exatamente 24%”, diz.
(Tribuna)
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