Pular para o conteúdo principal

Liminares judiciais poderão dar o tom da campanha política em Ipiaú?



Inelegíveis podem ressurgir no cenário por força de liminares provisórias
Uma “ubatanização” da vida pública ipiauense estaria à vista? Pelo menos é o que se pode crer a partir da liminar que concedeu provisóriamente recurso ao prefeito de Ipiaú Deraldino Alves de concorrer à reeleição. Se a moda pega, José Mendonça, líder político também  carismático ( e que está igualmente inelegível ) poderia, a partir da novidade lançada pelo juiz César Batista, igualmente tentar lançar mão de uma liminar para buscar o voto popular, embora já tenha dito reiteradas vezes que não pretende ser candidato e que seu candidato é Raimundo Menezes.
Em Ubatã, a cidade vive a quatro anos um verdadeiro pesadelo institucional com prefeitos que se alternam no comando do Executivo através de liminares, devido a denúncias levadas ao TRE. Um dia é Agílson Muniz ( o eleito ), no outro é Edson Neves( o segundo colocado ) e, para marcar alternância, uma vez chegou a ser a presidente da Câmara, Cássia Mascarenhas.
Afinal, de que adianta lançar uma candidatura na base da permissão provisória se o documento pode ser extinto a qualquer hora por força de uma reação jurídica do adversário?  Não seria insuflar falsa esperança nos partidários concorrer montado numa liminar suscetível de cair de um dia ( ou um ano ) para o outro?
Ubatanizar a política de Ipiaú ainda pode ter um efeito mais grave. A cidade postula se tornar oficialmente pólo regional, liderando toda uma região em franco processo de crescimento. Mas se o município não consegue firmar-se num processo político normal e dentro da Lei, como poderia almejar servir de exemplo para as outras cidades se dentro de suas próprias fronteiras é fraca institucionalmente?

Comentários