Pular para o conteúdo principal

Funcionários cruzam os braços e paralisam obras da FIOL em Barra do Rocha


 Após manifestação por solução quanto aos atrasos nos salários e outras solicitações, e atendimento do responsável pelo Consórcio Integração Ilhéus no canteiro de obras em Barra do Rocha, os funcionários insatisfeitos resolveram paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir do sábado (07) e seguirá até que se regularize toda questão salarial dos mesmos.
A decisão foi acatada por unanimidade, mesmo sem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Industria da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (SINTEPAV). Vale lembrar que a empresa acatou a determinação dos funcionários, que aguardarão em casa o desfeche do caso.
Nesta segunda-feira (09), os funcionários irão ao canteiro para buscar novos esclarecimentos, uma vez que uma reunião está agendada com representantes da VALEC para solução do caso. Entretanto, até quinta-feira (12) ninguém trabalha no canteiro, e conseqüentemente mais atrasada fica a obra da FIOL.  O responsável pelo Consórcio Integração Ilhéus no canteiro de obras em Barra do Rocha, Sr. Reinaldo Magalhães, revelou que a VALEC não repassa a verba para pagamento dos funcionários deste outubro de 2011, o que comprometendo o andamento da obra. Assim as obras podem ser paralisadas a qualquer momento.
- “Não estamos recebendo verba da VALEC desde outubro de 2011, porém temos uma reunião marcada para esta segunda-feira com representantes da empresa, onde esclareceremos toda situação onde todos nos somos prejudicados, afinal somos funcionários. Caso não tenhamos retorno da VALEC, infelizmente a obra que já está atrasada vai ter que parar;” revelou Reinaldo.
Segundo ele, a empresa vinha arcando com toda esta despesa do Consórcio, mas infelizmente não há possibilidades de dar continuidade caso a VALEC não cumpra sua parte. Quando as demais solicitações a empresa analisará cada caso separadamente.
A obra conclui apenas 20km dos 129 km (lote 1), sendo que as demissões ocorridas por falta de recursos também comprometeram o andamento da obra, já que o número de funcionários que chegou a quase 900 está bem reduzido. Diante da situação, o Sr. Reinaldo Magalhães solicitou dos manifestantes que aguardassem até quinta-feira (12), onde já poderiam trazer uma definição concreta para a caótica situação.
( Lauro Elísio – Barra do Rocha News )

Comentários