DEPUTADO MÁRIO JR SAI EM DEFESA DO PAI

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A permanência ou não do ministro Mario Negromonte (PP) na pasta das Cidades voltou a ser alvo de especulações de jornais, revistas e sites do país. Na esteira de possibilidades onde já trafegam o suposto parecer “falso” do projeto de mobilidade urbana do Mato Grosso e a falta de apoio dentro do próprio PP, aparece também uma sinalização da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para colocar a pasta comandada por Negromonte no colo do recém criado PSD.

Na reforma ministerial anunciada para o início do próximo ano, o nome de Negromonte é dado como certo na lista dos que devem deixar o primeiro escalão. De acordo com o deputado estadual, Mario Negromonte Júnior – filho do ministro -, o pai está tranquilo. Ele afirma que o grupo do PP que estaria agindo contra o ministro, o faz por conta da demora de liberação de recursos e também, como o próprio ministro já ressaltou, pelo preconceito e coisa que o valha.

Sobre a liberação de recursos, principalmente, os das emendas, o deputado estadual distribui a “culpa” entre o contingenciamento do governo federal, que realmente tem atrasado o envio de verbas , e os pedidos, que segundo o parlamentar, se o noticiário “está divulgando as insatisfações por Negromonte segurar o envio, estaria noticiando outras coisas agora”. O que é uma insinuação quanto às solicitações duvidosas.

O deputado estadual ainda rebate as criticas sobre o parecer atribuído ao Ministério das Cidades. “Pelo o que os técnicos do ministério me falaram, inclusive, o Cássio Peixoto – chefe de gabinete de Negromonte -, existe um Grupo de Trabalho da Copa, que toma as decisões. O grupo é constituído por representantes do Planejamento, Cidades e Esportes. Quem proferiu o parecer foi um técnico, este documento não passou nem pela diretora dele, nem pelo Gcopa, portanto, não pode ser colocado como uma decisão do ministério”, defende.

Questionado sobre o suposto salto nos custos de R$ 700 milhões para R$ 1.2 bilhão, o deputado afirmou que não tem nada disso. “Não foi nem licitado ainda. Como ele poderia saber a diferença? O governador ( Sinval da Cunha Barbosa –PMDB ) falou: como é que estão falando disso se eu ainda nem licitei? Será que já estão direcionando a licitação? Outra coisa: se for 700 milhões quem vai pagar não é o governo federal é o governo do estado. Se o governador Jaques Wagner licitar aqui o VLT e ficar mais caro que o recurso assegurado quem paga é o estado e não a União. Então, estão criando uma tempestade em uma coisa que não se tem uma leitura exata do que vai ter, mas foi bom, inclusive, para chamar a sociedade para este debate”, concluiu.

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