Passada a fase das manifestações organizadas por entidades como Rotary Clube, Maçonaria, Papamel e Câmara de Vereadores, a obra do entreposto comercial que ficou popularmente conhecido como “Posto da Polêmica’ segue de vento em popa. Situado no cruzamento das ruas Senhor do Bonfim e Walter Hohlenwerger com a avenida Getúlio Vargas, o empreendimento conseguiu reunir contra si um movimento de protesto poucas vezes visto na história de Ipiaú.
De um lado o Poder Público municipal, que se manifestou desde do início da obra favorávelmente à implantação deste, alegando que representaria progresso e geração de empregos para a área da praça do Cinquentenário. Do outro as entidades e clubes de serviço, que denunciaram graves problemas de segurança para o já complicado trânsito de veículos no trecho.
No momento em que a obra do Posto da Polêmica já entra em fase de acabamento, o IPIAÚ ON LINE investiga como anda a questão. Se para os investidores a perspectiva é de lucro certo, para os líderes do movimento contrário à localização do posto a definição do caso ainda estaria a porvir.
O presidente da Câmara de Vereadores, Raimundo Menezes, por exemplo, disse que a documentação com fotos e depoimentos a respeito do problema já teriam sido encaminhados ao Ministério Público em Brasília, inclusive já tendo virado causas defendidas pelos deputados Paulo Magalhães e Mário Negromonte. Ainda segundo ele, caso o órgão defina pela ilegalidade da obra o embargo definitivo seria questão de tempo.
No programa Fala Ipiaú, o ouvinte Raimundo da CEPLAC citou uma questão que poucos atentaram no auge dos protestos: a obra não exibe placa com documentação de alvará municipal e licença do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Bahia( CREA-Ba ), como requer qualquer construção daquele porte.
Outra questão ainda não devidamente respondida é sobre como ficarão o funcionamento de casas comerciais e até uma igreja diretamente influenciadas pela área do posto, já que estão em jogo venda de alimentos contra cheiro de gasolina / culto religioso contra fumaça e barulho de veículos.
O próximo capítulo na polêmica do posto, entretanto, deverá ser mesmo o início da etapa de funcionamento. Antes mesmo de começar a comercialização de combustível, o trânsito naquelas imediações já é bastante confuso. O que não se sabe é se, com o posto passando a operar oficialmente, o problema possa vir a melhorar ou piorar.
Comentários
Postar um comentário