'Não reconheço instituição que só tenha santos', diz Wagner sobre declaração de corregedora

por Rafael Rodrigues / José Marques
 Durante a apresentação do resultado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) da obra da Ponte Salvador-Itaparica, o governador Jaques Wagner também deu pitaco sobre a declaração da corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a baiana Eliana Calmon. A ministra fez polêmica ao declarar que “há bandidos de toga na Justiça do país”, quando apontou a existência de corrupção na Justiça. “Eu não reconheço nenhuma instituição que só tenha santos. Todas as instituições – o meu governo, os jornalistas, o Judiciário, o Legislativo – todas têm santos e diabos. Eu entendo que foi isso o que a corregedora quis dizer”, opinou o governador. Wagner também afirmou que embora a declaração tenha sido “tomada como ofensa”, “todo mundo sabe” que “assim como na classe política”, existem "pessoas boas e pessoas não tão boas” entre os magistrados. “Eu acho que ela só fez uma constatação. Se a forma de ela falar chocou, isso não é o principal. O principal é a luta que todos temos que ter para que haja transparência cada vez maior da vida pública, incluindo aí o Poder Judiciário”, pontuou.

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