As denúncias publicadas pela revista Isto É da semana passada, de que o ministério das Cidades, comandado por Mário Negromonte (PP), teria liberado pagamentos irregulares em favor de três empreiteiras que doaram mais de R$ 15 milhões ao seu partido no ano eleitoral de 2010, deverão entrar na pauta política da semana que vem. Na quarta-feira (10), Negromonte irá ao Congresso falar sobre as denúncias. Ele terá de explicar, por exemplo, por que o secretário nacional de Saneamento do ministério, Leodegar Tiscoski, cumpriu jornada dupla no ano eleitoral. Ao mesmo tempo que administrava obras de saneamento em todo o País, ele operava como tesoureiro nacional do partido. Era Tiscoski quem arrecadava recursos para financiar as campanhas do partido. “Tudo tem que ser investigado. Há problemas não só como o PR, mas com o PCdoB, PMDB, PP. A denúncia envolvendo o PP é grave. A Dilma precisa agir com o governo inteiro como fez com o PR”, disse deputado federal ACM Neto (DEM).
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