Na noite de quarta feira, 6 de julho, durante minha aula no Ginásio Municipal Altino Cosme de Cerqueira, localizado no Bairro Euclides Neto, ocorreu um fato inusitado. Uma aluna grávida de 5 meses passou a sentir fortes dores na coluna, ficando impossibilitada de locomovesse de sua cadeira. Com ajuda de colega e da direção escolar a jovem grávida se levantou chorando e contorcendo-se de dor, logo em seguida desmaiou em nossos braços.
Após a chegada de sua mãe, dirigimo-nos ao Hospital Geral de Ipiaú em busca de atendimento emergencial, sendo encaminhada em cadeira de rodas para a sala de atendimento médico às 22 hs.
Agora, eis a questão:
Após a saída da aluna, grávida de 5 meses, perguntei-lhe sobre o atendimento, pois o segurança não me permitiu acompanhá-la, alegando que a mãe da aluna já estava acompanhado-a, razão a qual, segundo ele, somente uma pessoa entraria no consultório com a paciente.
Para minha surpresa, a aluna e sua mãe afirmaram que o atendimento médico, foi apenas um encaminhamento da gestante para a aplicação de uma injeção para aliviar as dores da paciente. NEM MESMO FOI AFERIDA A PRESSÃO ARTERIAL, TAMPOUCO FEITA A AUSCULTA.
Pergunto então, este procedimento é padrão no HG de Ipiaú? Como leigo na área de saúde, suponho que a ausculta e a medição da pressão arterial seja um procedimento corriqueiro e básico, indispensável no nos atendimentos com mínimo de atenção médica.
Diante do acontecimento resta argüir aos dirigentes do AHGI as seguintes perguntas. ESTÁ FALTANDO ESTESTOSCÓPIO E TENCIOMENTRO NESTA UNIDADE DE SAÚDE? ESTE TIPO DE ATENDIMENTO É PADRÃO NO HGI? OU ATENDIMENTO FOI PRECÁRIO, MERECENDO DE FATO UM QUESTIONAMENTO PÚBLICO E AS DEVIDAS CORREÇÕES NO PROCEDIEMENTO EM RESPEITO A DIGNIDADE HUMANA?
O espaço democrático deste blog está franqueado para os devidos esclarecimentos acerca do ocorrido.
“Vale milhões de vezes mais a vida de um único ser
humano do que todas as propriedades do homem mais rico da terra.”
Che Guevara -Médico e Revolucionário Argentino
Por Albione Souza
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