Empresário desabafou no Fala Ipiaú e deixou em aberto possibilidade de deixar o PMDB
Uma entrevista com o empresário e diretor presidente da rádio Educadora, Cesário Costa no programa Fala Ipiaú foi oportunidade inédita para que a comunidade ipiauense tivesse melhores condições de se informar a respeito de fatos recentes da política local, em especial momentos que antecederam à eleição do prefeito Deraldino, quando este ainda buscava uma legenda para ser candidato.
Cesário relembrou: ‘ Uma parcela do nosso partido não queria Deraldino no PMDB mas, ainda assim, levei o então candidato até a direção do partido em Salvador. Lá o presidente Lúcio Vieira disse que a grande liderança era Cesário Costa mas que se Cesário indicasse seria Deraldino então o candidato do partido. Então ele foi eleito. Fizemos um esforço muito grande junto com minha família e meus irmãos, fizemos um grande arco de aliança já que ele, por ter um perfil extremamente autoritário e com dificuldade de formar grupos, precisava dessa ajuda”.
A campanha política, conforme Cesário, foi uma luta árdua e com alguns resultados decepcionantes: ‘ Sofremos mas ganhamos por apenas 500 e poucos votos de frente. Nesse processo, pouco tempo após o pleito, perdemos valorosos companheiros como Gazo Brandão, Paulista e Jobaldo, entre outros”
Ainda conforme o empresário, a decepção maior ainda estaria porvir, quando o seu apadrinhado político administrou um projeto para destitui-lo do cargo de presidente do PMDB municipal : ” Eu estava em viagem para fora do país e lá ficamos sabendo desta situação de desconforto. Até hoje não entendi por que isso aconteceu na calada da noite, ele poderia ter feito isso abertamente…
Quando eu o convidei para integrar o PMDB foi de forma muito clara. Ele poderia argumentar de forma clara, dizendo ter atrito com algumas pessoas do PMDB, com minha família ou, particularmente com Eritan Costa, não teria problema. Achei que isso poderia ter sido feito na luz do dia e não na calada da noite. Esses métodos nos remetem ao tempo do autoritarismo. Fiquei decepcionado, triste, magoado. Esse processo vai deixar mágoas indeléveis no nosso relacionamento. Até agora não consegui entender, a ficha não caiu direito”, desabafou Cesário.
Ele também argumentou em torno do seu futuro político imediato e a respeito da visão administrativa da qual se ressente a gestão pública no município atualmente: “Temos que ser muito honestos e nem sempre essa qualidade permeia o meio político. Estamos buscando montar uma grande aliança para o ano que vem e lá na frente fazer um posicionamento sobre que caminho deveremos tomar.
O que nós temos nesse momento não é de falar em candidatura mas sim em um projeto político. Não podemos perder, por exemplo, uma oportunidade como a da Tramontina – que poderia ter vindo para Ipiaú mas que já se fala que vai para Barra do Rocha. Não tem sentido grandes projetos aportarem na nossa região fora de Ipiaú. Isso é falta de vocação administrativa, falta de gestão. É necessário que Ipiaú tenha consciência do seu papel regional “.
Na entrevista, a grande dúvida da comunidade ( se Cesário permanece ou não no PMDB ) foi abordada de forma bastante sucinta pelo empresário, que nem confirmou nem desmentiu a hipótese: ” Estamos analisando se vamos continuar no partido. Podemos sair do PMDB se for necessário, podemos buscar um novo partido mas, sobrteudo, não podemos mais permitir a continuidade de um projeto de tirania, temos que responder à população com base na democracia”. Sobre uma possível candidatura sua, o empresário deixou a questão no ar: ‘ Eu não sou candidato de mim mesmo e como filho dessa terra não posso me furtar a nenhuma missão que o povo possa me conceder”.
Uma entrevista com o empresário e diretor presidente da rádio Educadora, Cesário Costa no programa Fala Ipiaú foi oportunidade inédita para que a comunidade ipiauense tivesse melhores condições de se informar a respeito de fatos recentes da política local, em especial momentos que antecederam à eleição do prefeito Deraldino, quando este ainda buscava uma legenda para ser candidato.
Cesário relembrou: ‘ Uma parcela do nosso partido não queria Deraldino no PMDB mas, ainda assim, levei o então candidato até a direção do partido em Salvador. Lá o presidente Lúcio Vieira disse que a grande liderança era Cesário Costa mas que se Cesário indicasse seria Deraldino então o candidato do partido. Então ele foi eleito. Fizemos um esforço muito grande junto com minha família e meus irmãos, fizemos um grande arco de aliança já que ele, por ter um perfil extremamente autoritário e com dificuldade de formar grupos, precisava dessa ajuda”.
A campanha política, conforme Cesário, foi uma luta árdua e com alguns resultados decepcionantes: ‘ Sofremos mas ganhamos por apenas 500 e poucos votos de frente. Nesse processo, pouco tempo após o pleito, perdemos valorosos companheiros como Gazo Brandão, Paulista e Jobaldo, entre outros”
Ainda conforme o empresário, a decepção maior ainda estaria porvir, quando o seu apadrinhado político administrou um projeto para destitui-lo do cargo de presidente do PMDB municipal : ” Eu estava em viagem para fora do país e lá ficamos sabendo desta situação de desconforto. Até hoje não entendi por que isso aconteceu na calada da noite, ele poderia ter feito isso abertamente…
Quando eu o convidei para integrar o PMDB foi de forma muito clara. Ele poderia argumentar de forma clara, dizendo ter atrito com algumas pessoas do PMDB, com minha família ou, particularmente com Eritan Costa, não teria problema. Achei que isso poderia ter sido feito na luz do dia e não na calada da noite. Esses métodos nos remetem ao tempo do autoritarismo. Fiquei decepcionado, triste, magoado. Esse processo vai deixar mágoas indeléveis no nosso relacionamento. Até agora não consegui entender, a ficha não caiu direito”, desabafou Cesário.
Ele também argumentou em torno do seu futuro político imediato e a respeito da visão administrativa da qual se ressente a gestão pública no município atualmente: “Temos que ser muito honestos e nem sempre essa qualidade permeia o meio político. Estamos buscando montar uma grande aliança para o ano que vem e lá na frente fazer um posicionamento sobre que caminho deveremos tomar.
O que nós temos nesse momento não é de falar em candidatura mas sim em um projeto político. Não podemos perder, por exemplo, uma oportunidade como a da Tramontina – que poderia ter vindo para Ipiaú mas que já se fala que vai para Barra do Rocha. Não tem sentido grandes projetos aportarem na nossa região fora de Ipiaú. Isso é falta de vocação administrativa, falta de gestão. É necessário que Ipiaú tenha consciência do seu papel regional “.
Na entrevista, a grande dúvida da comunidade ( se Cesário permanece ou não no PMDB ) foi abordada de forma bastante sucinta pelo empresário, que nem confirmou nem desmentiu a hipótese: ” Estamos analisando se vamos continuar no partido. Podemos sair do PMDB se for necessário, podemos buscar um novo partido mas, sobrteudo, não podemos mais permitir a continuidade de um projeto de tirania, temos que responder à população com base na democracia”. Sobre uma possível candidatura sua, o empresário deixou a questão no ar: ‘ Eu não sou candidato de mim mesmo e como filho dessa terra não posso me furtar a nenhuma missão que o povo possa me conceder”.
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